Vaticano prorroga para todo mês de novembro Indulgência Plenária de Finados
“Este ano, nas atuais contingências devidas à pandemia da “Covid-19”, as Indulgências Plenárias para os fiéis defuntos serão prorrogadas para todo o mês de novembro, adequando as obras e condições a fim de garantir a incolumidade dos fiéis.”
É o que afirma o Decreto da Penitenciaria Apostólica sobre as Indulgências Plenárias publicado, nesta sexta-feira (23/10), assinado pelo penitencieiro-mor, cardeal Mauro Piacenza, e pelo regente do dicastério, mons. Krzysztof Nykiel, válido para todo o mês de novembro, dedicado aos defuntos.
A indulgência é a remissão, diante de Deus, da pena temporal devida aos pecados já perdoados quanto à culpa, que o fiel, devidamente disposto e em certas e determinadas condições, alcança por meio da Igreja, a qual, “como dispensadora da redenção, distribui e aplica, com autoridade, o tesouro das satisfações de Cristo e dos Santos”, podendo ser aplicada ao próprio fiel, ou ainda, a um falecido, explica o Manual das Indulgências, da Penitenciária Apostólica.
Para obter a Indulgência plenária, os fiéis deverão, ao longo de todo mês de novembro realizar uma visita ao cemitério ou oratório, dirigir a Deus uma oração pelos fiéis falecidos, tendo no coração o firme propósito de cumprir as condições habituais (confissão sacramental, comunhão eucarística, oração de acordo com as intenções do Santo Padre e prática de uma obra de misericórdia), assim que for possível.
Os idosos, os doentes e todos aqueles que por motivos graves não podem sair de casa poderão obter a Indulgência Plenária desde que, unindo-se espiritualmente a todos os outros fiéis, completamente distantes do pecado e com a intenção de cumprir o mais rápido possível as três condições habituais, rezem orações piedosas pelos falecidos diante de uma imagem de Jesus ou da Bem-aventurada Virgem Maria, como por exemplo, Laudes e Vésperas do Ofício dos Defuntos, o Rosário Mariano, o Terço da Divina Misericórdia, outras orações pelos mortos queridos dos fiéis, façam a leitura meditada de uma das passagens evangélicas propostas pela liturgia dos defuntos ou uma obra de misericórdia oferecendo a Deus as dores e dificuldades da própria vida.
(Com informações do vatican.va)