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Bispos

Os bispos, por instituição divina, são os sucessores dos apóstolos. Exercem seu ministério em comunhão eclesial, presididos pelo papa, bispo de Roma. Juntamente com o papa e sob sua autoridade, recebem a missão de tornar presente a obra de Jesus Cristo, o Pastor Eterno. Apascentam, em nome do Senhor, o rebanho a eles confiado, exercendo a tríplice missão de governar, ensinar e santificar.

A diocese é a parcela do povo de Deus confiada ao cuidado de um bispo para que a pastoreie.

Dom Manoel Ferreira dos Santos Júnior, MSC

3º Bispo da Diocese de Registro (2018-Atual)

Dom Manoel F. dos Santos Jr, MSC, bispo diocesano de Registro/SP, nasceu no dia 21 de março de 1967, no bairro de Morro do Alto, na cidade de Itapetininga/SP.

– Ingressou no Seminário de Pirassununga/SP, da Congregação dos Missionários do Sagrado Coração em 1981;

-Em 23 de janeiro de 1994, professou os votos perpétuos e recebeu as ordens menores (Leitorato e acolitato, no Santuário das Almas, na Ponte Pequena, em São Paulo);

– No dia 15 de maio de 1994, recebe o 1º grau da Ordem, sendo ordenado Diácono transitório por Dom Fernando Panico, MSC, Bispo de Oeiras-Floriano/PI;

-Foi ordenado presbítero no dia sete de janeiro de 1995, na cidade de Sarapuí/SP, onde sua família reside, por Dom José Lambert, então Arcebispo da Arquidiocese de Sorocaba;

– Em 16 de maio de 2018 foi nomeado pelo Papa Francisco bispo diocesano de Registro;

-Foi ordenado ao 3º grau da ordem no dia 21 de julho de 2018 em celebração presidida por Dom Gorgônio Alves da Encarnação Neto, bispo diocesano de Itapetininga;

-Sua posse canônica na Diocese de Registro aconteceu no dia 19 de agosto de 2018;

-Em 2018 foi indicado como bispo referencial para a vida consagrada do Regional Sul 1 da CNBB, e no ano de 2021 assumiu como assessor da Pastoral Indigenista do Regional Sul 1.

Bispo Emérito

Dom José Luiz Bertanha, SVD, bispo emérito 

2º Bispo da Diocese de Registro (1998-2017)

Dom José Luiz Bertanha, SVD, filho de José Bertanha e Rosa Tomazela Bertanha, nasceu no
dia 09/08/1942 em Cascalho – Cordeirópolis (SP).

– 1953 a 1955, frequentou os estudos elementares no Seminário Nossa Senhora do Carmo, em Araraquara (SP).
– De 1956 1963, o estudo médio e liceu nos Seminário de Ponta Grossa (PR) e de Santo Amaro (SP).
– De 1964 a 1966, cursou Filosofia no Seminário de Santo Amaro e também o primeiro ano de Teologia.
– Em 1968 e 1969, cursou o segundo e terceiro ano no Instituto de Filosofia e Teologia de São Paulo.
– Concluiu o curso de Teologia em 1970, no Seminário do Espírito Santo, em Santo Amaro.
– Fez a Profissão Perpétua em 2 de agosto de 1971, na Congregação do Verbo Divino.
– Foi ordenado sacerdote a 18 de dezembro de 1971, em sua cidade natal, Cordeirópolis (SP).
– Em 1975, trabalhou na pastoral paroquial Nossa Senhora de Lourdes de Água Rosa (SP).
– 1973 – 1975 – Paróquia Bom Jesus – Monte Alto (SP).
– 1994 – 1998 – Reitor do Seminário Espírito Santo – Santo Amaro (SP).
– No dia 28/05/1998 foi nomeado Bispo de Registro pelo Papa João Paulo II;
– No dia 26/07/1998 foi sagrado Bispo por Dom Apparecido José Dias, SVD. No mesmo dia oficializou a Posse como 2º Bispo de Registro.
– De 2007 a 2011 foi Presidente Nacional da Comissão Episcopal Pastoral para Laicato.
– 2012 – 2014 – Assessor da CEBs no Estado de São Paulo.
– De 2016 até os tempos atuais – Coordenador do Sub-regional da CNBB de Sorocaba e Assessor da Comissão Missionária do Regional Sul 1 da CNBB – Estado de São Paulo.

Dom Apparecido José Dias, SVD (in memorian)

1º Bispo da Diocese de Registro (1974-1996)

– Ordenado sacerdote em 03 de agosto de 1958;

– Nomeado por S. Paulo VI como Bispo da Diocese de Registro em 13 de dezembro de 1974, enquanto pároco na Basílica Senhor Bom Jesus de Iguape;

– Sagrado Bispo por Dom David Picão em 16 de fevereiro de 1975;

– Nomeado por S. João Paulo II como Bispo da Diocese de Roraima em 26 de junho de 1996;

– Faleceu em Roraima, em 29 de maio de 2004. Sepultado na Catedral São Francisco Xavier, Registro.

Foi ordenado em 16 de fevereiro de 1974 e no mesmo dia, foi empossado como primeiro Bispo da então recém-criada Diocese de Registro. Ele havia sido ordenado Padre em São Paulo, em 3 de agosto de 1958, e foi Vigário de Iguape.
Com a ajuda de poucos Padres e algumas Religiosas, Dom Apparecido foi dando vida à Diocese, usando como estratégia pastoral os mutirões e as batidas, como chamavam à época, em cada município e nas comunidades.

“Ele constatou a vida difícil do povo,
marcado pelo abandono e pela extrema pobreza”.

Dono de uma visão cristã e sensibilidade social aguçada, Dom Apparecido fortaleceu a presença da Igreja na vida do povo atingido por enchentes do Rio Ribeira, na defesa dos sitiantes, pequenos produtores e na atenção aos Pescadores, Indígenas e Quilombolas.

Dom Apparecido começou a atuar na região no período em que os militares ocupavam o poder político e seu trabalho chamou a atenção da polícia Política. Em fevereiro de 1982, agentes do extinto Departamento Estadual de Ordem Política e Social (DEOPS) anotaram em seus prontuários que Dom Apparecido havia coordenado comitiva, composta por 14 padres, que esteve na Praça do Una, região do Rio Verde, onde instalaram em um antigo cemitério uma placa em sinal de protesto contra a instalação de usinas nucleares na Estação Ecológica da Jureia.

A grande cheia do Rio, em 1987, penalizou centenas de famílias rurais e na periferia de Registro. Dom Apparecido propôs, à época, o projeto denominado “Vila dos Padres”, na Vila São Francisco, em que a Igreja doou pequenos lotes e ajuda com material de
construção para 28 famílias que havia perdido suas casas. Sob liderança de Dom Apparecido, a Diocese de Registro contratou um advogado para solucionar conflitos pela posse da terra em áreas rurais. O projeto em defesa do homem do campo teve como
resultado a realização de Romarias da Terra, que trouxe à região a maioria dos bispos em atuação no Estado de São Paulo, amplificando a voz do campo e a situação dos posseiros.
Em defesa da vida do povo, das terras, do meio ambiente, da cultura e da história surgiu o Movimento dos Ameaçados por Barragens no Vale do Ribeira (MOAB), que comemorou recentemente 25 anos de existência. A história de luta contra a barragem é contara no livro A saga de um povo, de autoria de Maria Aparecida Mendes.

Em 1996, Dom Apparecido foi chamado pela Igreja do Brasil a assumir, em Roraima, a única Diocese existente naquele estado. Como presidente da Comissão Missionária Indigenista (CIMI), da CNBB, Dom Apparecido defendeu, lutou e acompanhou as diversas etnias indígenas da região amazônica. Enfrentou um longo conflito na Reserva Indígena Raposa Serra do Sol, sofreu humilhações e perseguições. Foram oito anos de um intenso trabalho junto aos indígenas, em nome da Igreja, pela CNBB. Tudo na grande opção de vida de viver e agir nos ensinamentos de Jesus Cristo. Um mártir à serviço da vida dos indígenas.